Palavra Perene

sábado, 24 de setembro de 2011

A VOLTA DA FLOR


A flor caiu pela janela sem terminar de desabrochar,
Daquele belo vaso a beira da pia da casa artificial.
Linda, começou a sucumbir diante da falta de vida,
Já não estava mais ligada a fonte de água de sustento.
A solidão pesou diante da situação desoladora.
Sol e chuva castigavam a flor incapaz de reação.
O vento chicoteava a lançando sem rumo.
Suas folhas murchavam sem esperança de vida.
Gritava no seu silêncio para entender o porque,
Tudo era em vão diante da vil situação.

Decisão...
A escolha foi de não permanecer para morrer,
Mesmo que fosse necessário morrer.
Quem não entende a decisão é porque ainda não decidiu.
A liberdade do homem escraviza e limita a vida da flor,
A oportunidade de Deus nos liberta na verdade.
Seca, abandonada e moribunda esperava na fé,
Tudo era deserto, a vida já era incerta no delírio.
Será que a decisão do rumo roubou o amor pela causa?

Não!!!
Venderam o amor em forma de ilusão!
Não volto atrás, dizia em definho a pobre flor.
Atitude firme que mudaria para sempre o destino "certo".
A brisa bateu leve de uma mão acolhedora,
Sustentou e a levou ao longe para nunca voltar.
O jardim era maravilhoso florido de coragem,
Ali estava toda flor que não se rendeu, que não se vendeu.
No jardim do Senhor a flor viveu e desabrochou,
Para todos os dias que Deus ali a plantou.

Por: R. Rodrigues

domingo, 11 de setembro de 2011

QUE APROVEITA?


“Será que um homem que ama o seu Senhor estaria 
disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, 
enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? 
Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, 
enquanto nós esperamos ser conduzidos para 
lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? 
Não seja tão fútil em sua imaginação. 
Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a 
carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda 
ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, 
mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: 
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro 
e perder a sua alma?”


HERÓIS DA FÉ - MÁRTIRES

Como foi com Enoque e Elias,
Deus os tomou para si, 
pois viviam muito mais para as coisas
que não são desse mundo.
O que realmente tem motivado
os nossos corações?
Sera que podemos ser chamados de homens
dos quais  o mundo não era digno?
Sera que Jesus pode voltar nesse exato
momento  para que subamos com ele?

por: r. rodrigues

…”homens dos quais o mundo não era digno.”
Hebreus 11:38ª


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

QUANDO SOU FRACO, SOU FORTE

2 Coríntios 12.7-9

“Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, 
para me atormentar.
Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim.
Mas ele me disse: 
"Minha graça é suficiente para você, 
pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". 
Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.”



domingo, 4 de setembro de 2011

SE A VERDADE É TÃO SIMPLES...

O que é tão simples..., complica,
Quando deixamos de olhar para cima.
Onde esta a verdade?
Em nós ou em Cristo?
Pelos frutos conhecereis...
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“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia 
que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, 
rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, 
se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando 
a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à 
consciência de todo homem, na presença de Deus, 
pela manifestação da verdade.
Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, 
é para os que se perdem que está encoberto, 
nos quais o deus deste século cegou o entendimento 
dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz 
do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.
Porque não nos pregamos a nós mesmos, 
mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos 
como vossos servos, por amor de Jesus.”
(2 Coríntios 4.1-5)



OS JOVENS MORAVIANOS

Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocarem em prática a idéia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos. Anteriormente, a responsabilidade pela evangelização havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras deles.

Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local. Paul Pierson, missiólogo, escreveu:
“Os Moravianos se envolveram com o mundo de missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade missionária”.
Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII.

Devido os Moravianos terem sido pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que eram rejeitados por outros.
Dificilmente qualquer missionário seria mandado para a costa leste de Honduras ou Nicarágua.
Essas partes da América Central eram inóspitas. Lá, contudo, estavam os Moravianos. Isso era característico da vocação missionária deles; eles se dirigiam a pessoas receptivas.

Devido ao fato de os Moravianos crerem ser o Espírito Santo o “Missionário” primário, aconselhavam seus missionários a “procurarem as primícias.
Procurarem aquelas pessoas que o Espírito Santo já havia preparado, e trazer-lhes as boas novas”; eles colocavam o crescimento do reino de Cristo acima de uma expansão denominacional.

A obra missionária Moraviana era regada de oração.
No ano de 1727, em Herrnhut Alemanha, ocorreu um grande avivamento espiritual, os Moravianos começaram uma vigília de virada de relógio, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Nesse período o livro devocional conhecido como Lemas Diários, que ainda tem sido publicado pela Igreja Moraviana, era o devocional mais amplamente usado entre os cristãos europeus.

O ministério Moraviano era fortemente regado por oração.
Durante esse período dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.

Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata:
“Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda pelo custo de sua viagem.

No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas últimas palavras que foram ouvidas:

“QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO“.

sábado, 3 de setembro de 2011

ESPERA EM SILÊNCIO


Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.
As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, 
porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. 
Grande é a tua fidelidade.

A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.
Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio.”

(Lamentações 3.21-26)


DEUS SABE ONDE ESTÃO...


"O homem que tem muitos amigos sai perdendo; 
mas há amigo mais chegado do que um irmão." 
(Provérbios 18.24)



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

CORRER ATRAS DO VENTO



“Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.
(Eclesiastes 2.11)





quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MÉDICO DOS MÉDICOS

Aquela pequena favela a margem da cidade,
Só se via violência e toda sorte de maldade.

As drogas, o tráfico no alto morro.
O grito calado das crianças em socorro.

Povo sofrido em meio ao caos
Mas não podiam ser todos maus

Donde um bom samaritano surgiu
Médico, não só de palavras, agiu.

Assistência gratuita pra vila,
Chorava contrito ao ver a fila.

Nunca tivera um encontro com Deus,
Mas sabia muito bem amar os seus.

Começou a se oferecer em amor,
Curando ali toda sorte de dor.

Sua fama se espalhou pela vizinhança,
Intitularam-no o homem da esperança.

Mas um dia, nuvens negras pesaram no ar,
Um recado ameaçador veio lhe encontrar.

O homem mais poderoso do lugar
Prometeu então sua vida ceifar.

Sem entender o porque desta razão,
Foi. Colocou-lhe a duvida desta questão.

Disse o homem, de rebento enfurecido,
Não há maior que eu aqui estabelecido.

Ao cair da noite mora o teu fim,
Ou foges, ou serás para mim.

Alucinado no medo, enquanto o homem saia
Perdido em segredo, enquanto a fila crescia.

Trabalhou o dia até que a tarde chegou,
Pouco tempo da hora daquele que lhe jurou.

Pronto para partir, mas... um toque na porta
Uma mãe, e sua criança já quase morta.

Reconheceu aquela mãe e seu pequeno,
Sentiu na boca um amargo, qual veneno.

Dura decisão de se escolher,
Era agora matar ou morrer.

Fugir e salvar o homem da esperança
Ou ficar e se trocar por uma criança.

Viu que o menino, de enfermo definhava
E sua mãe que por sua vida clamava.

No desconserto do coração, chorou
Tomou-o nos braços e se entregou.

Ele fez tudo ao alcance para o salvar,
Remédios, técnicas, sem nada adiantar.

Inútil se viu diante da situação,
Tentativas vãs, sem achar a solução.

Então lhe veio à mente uma lembrança,
Daquele antigo tempo da sua infância.

Que se via num leito qual aquele garotinho
Num orfanato, doente, triste e sozinho.

Recordou de um velho senhor que o visitou,
Que entregou a cura que Deus lhe mandou.

Veio-lhe aquelas palavras na memória,
Frases que mudaram sua história.

Repetiu o gesto que sua vida marcou,
Levou seus joelhos ao chão e orou.

Achava-se indigno de tal ato,
Mas confiou, creu de fato.

Quando seus olhos se fizeram abrir,
Pasmado vira o garoto sumir.

Nos braços da mãe se encontrava,
E de todo vigor e saúde gozava.

Levantou e falou para quem quisesse ouvir,
Senhor! Minha vida entrego agora a ti.

E saiu pela rua a caminhar,
Certo do seu destino encontrar.

Na hora sexta seu inimigo o avistou,
Chegou e de sua arma empunhou.

O médico sentiu o cano na fronte encostar,
De olhos fechados, só esperou disparar.

Mas de súbito, uma mulher com o filho no colo,
Correu dentre a multidão, e prostrou-se ao solo.

Não tires a vida de quem a devolveu,
O teu filho que por pouco não morreu.

Ouvindo a história que a esposa lhe contou,
Abaixou a arma, cabeça e se calou.

Naquele momento ali reinou o perdão.
Em muitos se viu quebrar o coração.

Aquele médico, de médico se viu pastor,
Levou muitos daquela favela ao Senhor.

Viveu ainda muitos dias do seu labor,
E todos eles... viveu para o Senhor.

Por: R. Rodrigues