Muitas
vezes olho para as pessoas e me vejo,
Como
todos fazendo o que não se deve fazer.
Me
torno mais um na multidão de tolos debalde,
Silencío por não me querer assim tão fútil.
O
peito aperta de tanto que sobe um tremor.
Os
olhos embaçam tentando manter o foco.
Para
onde estamos indo nesse estrada dura?
Reflete
o coração nas pedras do fundo do rio,
As
águas de Deus precisam nos lavar aqui.
O
inimigo vem covarde na minha fraqueza,
Cabisbaixo,
triste, cego e nu, eu suporto.
Quem
é que pode me vencer se tenho Deus,
A
minha fortaleza é o meu Senhor Jesus.
Mesmo
sem os amigos, família, irmãos...
Ainda restam os que não se dobraram.
Não
estou só, estou na presença Dele,
Isso é tudo que me basta para permanecer.
Transformaram
a igreja em comércio vil,
O que ninguém viu é a sua própria cegueira.
Vendem
de tudo... Até a própria alma,
Transformaram
as vidas em sucata,
Vedem
no ferro velho a preço de banana.
Transformaram
a liberdade em desobediência,
Transformaram
a fé em psicologia barata,
Transformaram
o amor em egoísmo cruel.
Vejo
um povo caminhando a berlinda,
E
muitas vezes eu olho e me vejo assim.
Perdão
Senhor por as vezes não me ver em Ti,
Perdão
pela arrogância do nosso povo.
Um
dia o colorio de Deus nos sarara,
E
eu vou ver o que hoje vejo pela fé.
Por: R. Rodrigues