Você
me parou para perguntar onde eu estava indo.
Ainda
caminhando, dei a resposta que eu já havia preparado no inicio da minha meta
sem saber que te encontraria no caminho e me perguntaria.
Vou
fazer algo que planejei na minha mente sabia de mim mesmo hoje logo que me
levantei da minha cama.
Já
te perdendo de vista, Você me disse que não sabia o que e nem onde eu ia.
Parei
na vista das minhas costas pra Ti.
A
pressa fugiu da minha mente, a meta se dissipou no meu sentimento ansioso.
Voltei
lentamente temeroso se havia captado de relance o que o meu espírito tocou.
Sim,
percebi que era exatamente o que vi, o que eu pensei...
Era
Você, e falava, e falou mesmo.
Vi
que vivia tão rápido na correria das minhas paixões que não nem perguntava
mais.
Independente
e auto-suficiente me auto-afirmava nas minhas teorias ridículas me achando o
dono me mim mesmo e vivendo escravo de um sistema corrompido que nos faz cegos
guiando cegos.
Me
passou vagamente na mente por um instante um atrevimento em quastiona-Lo.
Você
não é onisciente? Não sabe?
Mas
tão breve como veio, eu mandei embora, arreda satanás!
Percebi
que num belo dia que de belo nada tinha, parei de perguntar, parei de me
humilhar, parei de adorar.
E
parado achei que na minha correria eu alcançaria algo melhor.
Amargo
engano que toma conta do coração do homem sem Deus.
Enquanto
corremos nas nossas fúteis mazelas do nosso egoísmo, o mandamento novo não se
cumpre em nós, não se cumpre nos nossos.
Passei
varias vezes por Você e pensei comigo que eu Te conhecia de algum lugar.
Naquele
dia Você me fez a pergunta de para onde eu estava indo.
Meu
Deus, meu Papai e me Senhor que se importa comigo e não desistiu de mim, me
perdoa pela minha terrível ignorância e arrogância.
Te
respondo agora que não estou indo, estou voltando... e daqui não saiu se o
Senhor não for comigo.
Por:
R. Rodrigues