Ele subiu naquela ponte com um unico intuito.
Incrédulo da vida, desistiu...
Ia caminhando para o centro para ser preciso em não errar.
A cada passo pesavam as pernas e a cabeça.
A cada minuto do caminho, lembrava de cada momento da sua vida.
Foram longos minutos e estava pronto.
A posição estava certa, mas a convicção não.
Parou, olhou, se apoiou de mãos tremulas no para-peito.
Muito alto era a sua sorte la embaixo.
Colou a primeira perna e num impulso estava em cima.
Se equilibrou, abriu os braços, fechou os olhos e disse:
- Me perdoe Deus, mas não posso continuar...
Uma voz ecoou firme:
Estas perdoado!!!
Ele abriu os olhos espantado na interrogação.
Estático na posição, olhou em volta e não viu ninguem.
Não lhe coube na compreensão e ariscou:
- Deus...?
A voz estrondante preencheu todo o vazio que havia.
O silêncio se aquietou para ouvir.
Com o sentimento de um tsunami, na contradição uma brisa leve.
O tudo parou com ele na sua forma do propósito errado do inicio.
Em cima do para-peito com os braços abertos, ouviu.
- Nessa mesma posição meu Filho se deu.
- Pela sua vida já morreu, ressuscitou e a ti devolveu.
Com o corpo tremulo e os olhos molhados, bradou:
Eu não quero morrer de novo!!!
Um vento impetuoso o lançou para o meio da ponte.
Um carro freou em cima dele.
Era um velho amigo de infância que a muito não o via.
Esse amigo havia decidido servir a Jesus a algum tempo.
Depois de se comprimentarem o amigo disse:
- Sei o que pretendias e vi a hora que caíste,
graças a Deus para o lado de dentro da ponte.
- Mas ha Um que já pagou um preço pela sua vida.
Você ja ouviu falar de Jesus?
Ele respondeu:
- Ja!
O carro virou a esquina.
Levando dois velhos amigos, dois irmãos.
Levando mais...
Vida.
Vida em abundância.
Por: R. Rodrigues.
"...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." (João 10.10b)